segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

UFRN 2011 - II

Mais seis calouros da UFRN são investigados por uso indevido de argumento de inclusão


Depois da eliminação do estudante que passou em primeiro lugar no vestibular para Medicina, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ivonildo Rêgo, afirmou nesta segunda-feira (21) que mais seis calouros que utilizaram o Ensino para Jovens e Adultos (EJA) para conseguir o argumento de inclusão estão sendo investigados.

Na semana passada, a UFRN anunciou a eliminação de um estudante que passou em primeiro lugar no Vestibular de Medicina que teria cursado o ensino básico e médio em escolas da rede privada, mas cursou também o EJA supostamente para conseguir o argumento de inclusão oferecido aos estudantes que são oriundos da rede pública, colaborando para que eles disputem em condições mais próximas dos concorrentes da rede privada. O calouro nega a ilegalidade e disse que vai acionar a Justiça para reverter a decisão da UFRN. Contudo, outros alunos também poderão ser eliminados.
Ivonildo Rêgo informou que a universidade analisou a situação de outros alunos que utilizaram o EJA para conseguir o argumento de inclusão e em seis casos há suspeitas de que os beneficiados também não teria direito ao benefício oferecido aos alunos da rede pública. A UFRN informou que são três alunos investigados no curso de Odontologia, dois de Medicina e um de Nutrição.

"Esse processo de investigação só fortalece a UFRN e mostra aos estudantes que esperteza não vale a pena", disse Ivonildo Rêgo.
A decisão da UFRN sobre os outros estudantes sairá até o fim dessa semana.

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