Inauguração do Riachuelo foi uma noite de cultura sem política
Político foi o que não faltou na festa de inauguração do Teatro Riachuelo, noite desta quinta-feira, em Natal.
Mas, pela primeira vez nos últimos tempos, uma festa consegue ultrapassar mais de duas horas de badalação sem citar, um sequer, nome de político.
No seu discurso de boas-vindas e agradecimentos, anunciado pelo ator global e mestre de cerimônias da noite, Edson Celulari, o empresário Flávio Rocha apenas cumprimentou "as autoridades"
E aí, cada um se sentiu autoridade na sua área...
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E no seu discurso, Flávio se referiu ao Teatro Riachuelo como mais um desafio do pai, empreendedor-modelo no Rio Grande do Norte, Nevaldo Rocha.
"Nevaldo Rocha adora desafiar essas vozes pessimistas e até agourentas", disse Flávio, referindo-se ao projeto gigantesco do teatro, onde muita gente dizia em uma só voz: Natal não comporta uma casa desse tamanho.
E para ilustrar a noite, ele contou a história do piano de cauda do primeiro piso, que vez por outra entoa uma bela música.
Certo dia o superintendente do shopping, Afrânio Marinelli, disse que queria colocar ali um piano...e ele foi comprado.
E quando ouviu os primeiros sons saindo do belo instrumento, Nevaldo Rocha, que desde a inauguração continua vigilante no shopping, saiu com um brilho nos olhos de dar inveja....
Voltando ao teatro, Flávio disse que o brilho nos olhos daquela tarde de estreia do piano de cauda, se repetiu com o teatro de 1600 lugares, e isso foi fundamental para ele chegar à conclusão que valeu a pena deixar de construir 8 ou lojas e destinar os últimos 6 mil metros, dos 220 metros quadrados do Midway, para a cultura.
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Flávio Rocha fez um discurso rápido, simples...e revelador: o show de Roberto Carlos, de quem ele e a esposa Anna Cláudia são fãs e embalam o casamento de 20 anos com suas canções...estava ali também comemorando os 20 anos de casamento dos dois.
"As músicas de Roberto Carlos marcaram nossas vidas".
Para quem pode, comemorar 20 anos de casados com um show de RC...sem comentários.
O empresário homenageou todos os envolvidos no projeto do teatro na pessoa de Pedro Siqueira, primeiro superintendente do shopping, e integrante do primeiro escalão do Teatro Riachuelo, ao lado de Carlos Konrath, diretor da Opus, parceira e administradora da casa de espetáculos, que segundo Flávio Rocha, "marca a inserção de Natal nos roteiros culturais do Brasil e do mundo"..
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