CID ARRUDA FAZ ESCLARECIMENTO
O jornal Gazeta do Agreste envolveu o nome do ex-prefeito Cid Arruda Câmara tentando amenizar a mais recente crise da atual administração de Nova Cruz, quando o prefeito Flávio Azevedo (PMDB) deixou que a Cosern cortasse a energia de diversos prédios públicos.
Cid Arruda, em contato com o blog, mandou o e-mail abaixo que ora mandaria para o site do jornal Gazeta do Agreste. Confira as palavras de Cid:
"Senhor Redator,
Com relação à matéria publicada nesse Blog sob o título: " Crise: Sem dinheiro e agora sem energia", na qual envolve meu nome, gostaria de, em atenção aos leitores, prestar os seguintes esclarecimentos:
- Assumi a Prefeitura no dia 1º de janeiro de 2001. Na época o Governador do Estado era o hoje Senador Garibaldi Alves Filho.
- A Concessionária de Serviços Elétricos do Estado (COSERN), antigamente estatal, tinha sido privatizada. Um grupo espanhol - Iberdola - os novos donos.
- Os débitos das Prefeituras para com a Cosern foram transferidos para a Iberdola, que procurou recebê-los.
- Praticamente todas as Prefeitura do Estado encontraram débitos das administrações anteriores.
- A COSERN começou a negociar esses débitos com as Prefeituras. Para pressioná-las ameaçou-as mandando fazer cortes de advertências.
- Como em outros municípios foram à Nova Cruz e desativaram por algumas horas três prédios públicos.
- Reclamei de imediato. Tudo foi restabelecido e voltamos à mesa de negociações.
- Acertamos um parcelamento da dívida das outras administrações e que a manutenção da iluminação pública que antigamente era feita pela COSERN, passaria para a responsabilidade da Prefeitura.
- Após isso, enviei para a Câmara um Projeto de Lei criando a COSIP - Contribuição dos Serviços de Iluminação Pública - visando ajudar o município no pagamento desse parcelamento. O Projeto foi aprovado pela Câmara e passou a ser Lei.
- O atual Prefeito de nossa cidade, Flávio Azevedo, à época na oposição, foi um crítico feroz da criação dessa Lei, chegando ao ponto de prometer em palanque que se eleito iria extinguí-la.
- Isso não aconteceu. Em 2004 fui reeleito Prefeito de nosso município.
- O Parcelamento dos débitos pactuados com a Cosern se prolongou até o mês de janeiro de 2008. Todas as prestações foram pagas religiosamente em dia.
- Com a situação com a Cosern equacionada, mandei para a Câmara uma proposição para a extinção da COSIP. Com 8 votos favoráveis e 1 abstenção a COSIP foi extinta.
- Continuamos administrando o município sem mais a COSIP, no entanto, mantivemos todos os pagamentos com a Cosern em dia, tanto dos prédios públicos, como da Iluminação Pública.
- Saí da Prefeitura em 31 de dezembro de 2008. Não deixei para meu sucessor nenhum parcelamento com a Cosern, nem tão pouco nenhuma conta de responsabilidade da Prefeitura para que ele pagasse.
- A cidade foi entregue bem iluminada e com um serviço de manutenção funcionando eficientemente. Repito: Sem qualquer dívida também nesse setor, nem com a concessionária, nem com fornecedores, nem tão pouco com os prestadores de serviços elétricos.
- Ao assumir a Prefeitura, o atual Prefeito, entrou na Justiça para o retorno da COSIP. Conseguiu uma Liminar e a Taxa de Iluminação Pública voltou a ser cobrada dos novacruzenses.
- Ontem, retornando mais uma vez à minha cidade presenciei uma cena inédita em nossa cidade. A energia do prédio da Prefeitura foi cortada e os funcionários liberados do expediente por não terem as mínimas condições de trabalho. Depois fui sabedor que o corte de energia não estava restrito à Prefeitura, mas a outros prédios como: Mercado Público; Secretarias; Ginásio Poliesportivo; Rodoviária etc.
- Segundo era voz corrente na cidade, o motivo dos cortes de energia se deve o fato de que, mesmo com a COSIP sendo cobrada do munícipes, a Prefeitura estava em atraso com a COSERN.
Esses são os fatos. A verdade do que se passou na minha administração acabei de relatar com toda a transparência e verdade. Cabe ao atual Prefeito esclarecer o que se passa atualmente em nossa cidade em termos administrativos. Esse é mais um fato lamentável que precisa ser esclarecido ao novacruzense.
Á imprensa cabe relatar os fatos com imparcialidade, sem querer "tapar o sol com a peneira". Mesmo porque nesse caso, além disso, não é só o sol, já que a escuridão dos prédios e das ruas novacruzenses está aí para "todo mundo ver".
Esperando que esses meus esclarecimentos sejam divulgados na íntegra por esse prestigioso jornal, aproveito a oportunidade para cumprimentar os leitores do "Gazeta do Agreste"
Atenciosamente,
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